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Tal
ensino não encontrou espaço também nos escritos do apóstolo Paulo. Ao
contrário, quando escreveu aos coríntios pela segunda vez, declarou com muita
certeza: “E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as cousas
antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Co 5:17). Aos efésios,
ele afirma: “Bendito o Deus e pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos
tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em
Cristo” (Ef 1:3). Onde existe espaço para maldições na vida de um cristão
diante de uma declaração como esta?
Paulo não se deixou prender ao passado. Quando escreveu aos crentes de Filipos, declarou: “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma cousa faço: esquecendo-me das cousas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp. 3:13, 14). É importante observar a sugestão do apóstolo Paulo a Timóteo, quando lhe escreveu a primeira carta: “Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades” (1 Tm 5:23). Paulo nunca insinuou que a enfermidade de Timóteo fosse uma maldição de seus antepassados, pois sabia que Timóteo vivia numa natureza afetada pela desobediência dos primeiros país (Adão e Eva). Apesar de o Reino de Deus estar entre nós, ele ainda não chegou à sua plenitude, pois até a criação geme, aguardando ser redimida do cativeiro da corrupção (Rm 8: 19-23). Paulo apenas sugeriu que Timóteo tomasse um pouco de vinho como um remédio para suas frequentes enfermidades estomacais e não que fizesse a quebra das maldições hereditárias. A CONVERSÃO É A SOLUÇÃO
Ensinar
que um cristão tem que romper com maldições ou pactos dos antepassados
pedindo perdão por eles é minimizar o poder de Deus na conversão. Isso está
mais para o espiritismo ou mormonismo (com sua doutrina antibíblíca do
batismo pelos mortos) do que para o cristianismo. A Bíblia declara com muita
ousadia: “Por isso também pode salvar totalmente os que por ele se chegam
a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7:25). O advérbio
“totalmente” (panteles, no grego) tem o sentido de pleno, completo e para
sempre. Jesus não salva em prestações, mas de uma vez por todas.
Marilyn Híckey chega a afirmar que: “Você pode decidir quanto ao destino exato da sua linhagem. Eles ou vão para Jesus, ou vão para o diabo”. Nada poderia estar mais longe da verdade. Quantos filhos há que hoje vivem uma vida cristã exemplar, são cheios do Espírito Santo, enquanto seus pais permanecem alheios ao Evangelho, rejeitando constantemente a palavra de salvação e até tentando dificultar-lhes a vida espiritual! Comigo também foi assim. Ai de mim se fosse esperar meu pai decidir sobre o meu futuro espiritual. Não sei onde estaria hoje. É claro que os pais têm grande influência na formação espiritual dos filhos, mas o milagre da salvação é obra de Deus, e é pela graça que somos salvos (Ef 2:8, 9). É o Espírito Santo, o Consolador, quem convence o coração do pecado, da justiça e do juízo, como o próprio Senhor Jesus disse (Jo 16:7, 8). Paulo relatou aos gálatas que foi Deus quem lhe revelou seu Filho (Gl 1:15, 16). Assim, a salvação é uma revelação de Jesus Cristo em nossos corações, e não algo decidido somente pelos pais. Observe o que aconteceu com os filhos de Samuel, um profeta de Deus e um homem íntegro, como pode ser observado em 1 Samuel 3:19 e 12:3. Apesar da integridade do pai, a Bíblia diz que seus filhos não andaram pelos caminhos dele: “antes se inclinaram à avareza, e aceitaram subornos e perverteram o direito” (1 Sm 8:3). Veja os reis de Israel e Judá. A narrativa do Antigo Testamento revela que muitos deles foram ímpios e tiveram filhos piedosos, enquanto outros foram piedosos e tiveram filhos ímpios. Eis alguns exemplos:
Abias
foi mau (1 Rs 15:3), mas seu filho Asa “fez o que era reto perante o
SENHOR” (1 Rs 15:11).
Jotão “fez o que era reto perante o SENHOR” (2 Rs.15:34), porém Acaz, seu filho, “não fez o que era reto perante o SENHOR” (2 Rs 16:2). Jeosafá agradou a Deus (2 Cr 17:1-4), enquanto Jeorão, seu filho, “fez o que era mau perante o SENHOR” (2 Cr 2 1:6). Assim, a sequencia de bondade ou maldade que deveria suceder na linhagem dos reis de Israel e Judá, de acordo com o que ensinam os pregadores da maldição de família simplesmente não aconteceu. A esses exemplos certamente não se poderia aplicar o provérbio: “Tal pai... tal filho”. Inspirado pelo Espírito Santo, Paulo escreveu aos irmãos de Corinto, na sua primeira carta, uma palavra tremendamente elucidativa quanto a esta questão: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6:9-11; leia também Gl. 5:17-21). Pode-se notar que Paulo não afirmou no versículo onze: “Mas haveis quebrado as maldições hereditárias, mas haveis pedido perdão pelos pecados dos antepassados” ou algo similar. Não, de modo algum, este não é o seu pensamento. Paulo afirma que aqueles que estiveram presos nos pecados haviam sido lavados, haviam sido santificados e justificados, sem qualquer necessidade de quebrar maldições dos antepassados. Cabem aqui algumas perguntas: Qual é a maior das maldições? Sem dúvida é estar fora de Cristo. Qual a maior das bênçãos? Certamente é o estar em Cristo. Como se elimina a maior das maldições? Introduzindo a maior das bênçãos. Os pregadores da maldição hereditária não deveriam pedir perdão pelos pecados da décima, nona, oitava ou de qualquer outra geração, mas deveriam, sim, pedir perdão pelos pecados de Adão e Eva, pois se houve brecha, foi ali, na queda do jardim do Éden, onde as maldições tiveram início. Ali está a raiz do problema. Isso, sim, seria um trabalho perfeito e completo. O leitor já imaginou se funcionasse? De repente, ninguém mais precisaria trabalhar para ganhar o pão, a mulher não sofreria mais ao dar à luz e os espinhos desapareceriam da Terra. É claro que não funciona, pois tal ensino não tem base na Palavra de Deus. TEXTOS MAL INTERPRETADOS
Espíritos
Familiares
Para
defender o ensino da maldição hereditária, seus pregadores usam a expressão
“espíritos familiares”, tradução de Levítico 19:31 e de outras passagens na
Bíblia em inglês do Rei Tiago (King James Version). Observe o comentário de
Marilyn Hickey quanto a isso: O que são “espíritos familiares”? São maus
espíritos decaídos que se tornaram familiares numa família. Eles a seguem,
com suas fraquezas — pecado físico, mental, emocional — por todo caminho,
atacando e tentando cada membro seu naqueles aspectos, pois estão cientes de
suas inclinações. “Marilyn, como é que você sabe disso?” Porque o Antigo
Testamento fala acerca dos “espíritos familiares” (Versão King James).
Usando o mesmo argumento, um certo autor comenta: Nas traduções em português, usamos as palavras necromantes, adivinhadores e feiticeiros. Mas em inglês usa-se o termo espíritos “familiares” e é esta a base bíblica que temos para demonstrar que estes espíritos de adivinhação, necromancia e feitiçaria passam de geração em geração. Há um acompanhamento, por parte destes demônios, sobre as famílias. E eles transmitem os mesmos vícios, comportamentos e atitudes de que temos falado. Defender um ensino controvertido com base na tradução de uma Bíblia em inglês (Versão do Rei Tiago) é algo inaceitável à luz da hermenêutica e da exegese bíblica. É preciso ter em mente que a Bíblia Sagrada não foi escrita em inglês. Para se entender o texto bíblico, é necessário que se faça a tradução e interpretação com base na língua em que ele foi escrito. No caso do Antigo Testamento, o hebraico, e não o inglês. Ao afirmar: “Mas em inglês se usa o termo espíritos familiares, e é esta a base bíblica que temos para demonstrar que estes espíritos de adivinhação, necromancia e feitiçaria passam de geração em geração”, o autor demonstra exatamente o contrário: não ter base bíblica para tal ensino. Robert L.Alden, Ph.D., professor do Velho Testamento no Seminário Teológico Batista Conservador de Denver, Estado do Cobrado, nos Estados Unidos, esclarece: a palavra 'ob aparentemente se refere àqueles que consultavam os espíritos, pois 1 Samuel 28 descreve alguém assim em ação. A famosa “feiticeira” de Endor é uma ‘ob. Ao povo de Deus foi ordenado ficar longe de tais ocultistas (Levítico 19:31). A punição por se envolver com tais “médiuns” era morte por apedrejamento (Levítico 20:27). Naturalmente ‘ob é incluída na lista de abominações semelhantes em Deuteronômio 18:10,11. Todas essas ocupações têm a ver com o ocultismo. Isaías desconsidera estes “necromantes” e sugere, pela sua escolha de palavras, que os sons dos espíritos assim emitidos não são nada mais do que ventriloquismo: “os necromantes e os adivinhos que chilreiam e murmuram” (Isaías 8:19). É importante observar ainda que a Septuaginta (a versão grega do Antigo Testamento) emprega o termo eggastrímithoi (ventríloquo) para traduzir a palavra ‘ob de Levítico 19:31. A Bíblia informa em 1 Samuel 28:3 que Saul havia banido de Israel os adivinhos e os encantadores e não os espíritos familiares. Assim, a palavra hebraica ‘ob significa o “vaso” ou instrumento dos espíritos, portanto o médium ou necromante, conforme aparece na maioria das traduções da Bíblia, não oferecendo tal vocábulo base para quebra de maldições hereditárias na vida do cristão. A crença de que a violência é provocada por espíritos familiares também não tem base bíblica. O apóstolo Paulo foi um homem violento. A Bíblia diz que “Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas, e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (At 8:3). O apóstolo João, antes de se tornar o discípulo do amor, não hesitava em dar vazão à sua ira. Certa vez ele chegou a desejar que caísse fogo do céu para consumir os samaritanos que se recusaram a receber Jesus (Lc 9:52-54). Como abandonou Paulo sua violência e João deixou de ter um espírito ou temperamento vingativo? Sem dúvida, através da conversão e do viver com Cristo foi que eles foram transformados e libertos, e não através da quebra de maldição de família, algo que nunca fez parte de seus escritos. ARVORE GENEALÓGICA
Embora
haja quem sugira às pessoas para que desenhem árvores genealógicas a fim de
facilitar a quebra das maldições, tal prática não encontra apoio na Bíblia. É
verdade que encontramos genealogias nos Evangelhos de Mateus e de Lucas, as
quais tinham a intenção de apresentar a linhagem de Jesus como o Messias de
Israel. Não há, depois disso, em todo o Novo Testamento, preocupação com tal
ensino. Ao contrário, o apóstolo Paulo até recomendou a Timóteo e a Tito que
não se envolvessem com esse assunto (1 Tm 1:4 e Tt 3:9). Os mórmons, sim, na
tentativa de resolver os problemas espirituais de seus falecidos através do
batismo pelos mortos (uma prática antibíblíca), gastam muito tempo e dinheiro
com genealogias, contrariando assim as Escrituras Sagradas.
Há os que dizem que devemos pedir perdão pelos pecados de P. C. Farias e de políticos acusados como corruptos. Outros estão sugerindo que, ao se encontrar uma pessoa negra na rua, deve-se chegar a ela e pedir perdão pelos pecados dos que promoveram a escravidão no Brasil. Há até aqueles que afirmam que os carros roubados no Brasil e levados ao Paraguai são uma maneira de Deus fazer os brasileiros pagarem aos paraguaios pelo mal que lhes fizeram em guerras passadas. Que absurdo! Os que isto sugerem gostam de citar as orações de Esdras (capítulo nove), Neemias (capítulo nove) e Daniel (capítulo nove), em que eles fizeram confissão a Deus, citando os pecados de seus antepassados. Sabemos que as bênçãos do antigo pacto eram condicionadas à obediência do povo de Israel. Quando desobedecia, as maldições de Deus vinham sobre ele. Esdras, Neemias e Daniel de fato reconheceram o pecado de seus antepassados, mas pediram perdão pelos pecados do presente, da geração atual. Embora seja possível alguém sofrer as consequências dos pecados de terceiros, o mesmo não acontece com a culpa. A Palavra de Deus não culpa ninguém pelos pecados dos outros. A Bíblia em nenhum lugar ensina a interceder por quem já morreu, uma vez que após a morte segue-se o juízo, não oração ou pedido de perdão pelos mortos (Hb 9:27). É preciso lembrar ainda que, à luz da Bíblia, ninguém pode se arrepender por outra pessoa. O arrependimento é algo pessoal, que se faz diante de Deus. A ideia de que “temos que até interceder, pedir perdão por pecados que aqueles antepassados cometeram, e quebrar os pactos que fizeram”, contradiz a Palavra de Deus, que afirma: “Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14:12). PROVÉRBIOS 26:2 "Como ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá".
Eis
aqui outro texto frequentemente mal usado pelos pregadores da maldição de
família. Allen P Ross comenta que era comum acreditar que as bênçãos e as
maldições tinham existência objetiva — uma vez proferidas, produziam efeito.
Ele acrescenta: “As Escrituras esclarecem que o poder de amaldiçoar e de
abençoar depende do poder daquele que está por trás dele (por exemplo, Balaão
não pôde amaldiçoar o que Deus havia abençoado; Nm 22:38 e 23:8). Este
provérbio realça a correção da superstição. A Palavra do Senhor é poderosa
porque é a Palavra do Senhor — ele a cumprirá”. Nota-se então que não existe
base para se usar tal texto a fim de defender a transferência de maldições de
geração em geração.
Parte integrante do Livro: Evangélicos Em Crise - Editora
Mundo Cristão
Eu,acrescentaria estes textos da escritura sagrada os quais nos
garantem que Jesus já levou e pagou todos os nossos pecados!
Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos. E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo. Colossenses 2:12-16
De maneira
que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.
Romanos 14:12
Fiquem na paz e no amor de Jesus
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O manual da Vida
terça-feira, 28 de junho de 2016
a Verdade sobre maldição hereditaria final
segunda-feira, 27 de junho de 2016
A verdade sobre maldição hereditaria parte 1
A
VERDADE SOBRE MALDIÇÃO HEREDITÁRIA
Pastor Paulo Romeiro
Pastor Paulo Romeiro
O
EVANGELHO DA MALDIÇÃO
Uma das
distorções doutrinárias mais difundidas entre o povo de Deus ultimamente é o
ensino das “maldições hereditárias”, conhecido também como “maldição de família
ou “pecado de geração." Estes conceitos circulam bastante através da
televisão, rádio, literatura e seminários nas igrejas. Muitos líderes,
ministérios e igrejas, antes sólidos e confiáveis, acabaram sucumbindo a mais
esse ensino controvertido e importado dos Estados Unidos.
Os pregadores da maldição afirmam que se alguém tem algum problema relacionado com alcoolismo, pornografia, depressão, adultério, nervosismo, divórcio, diabete, câncer e muitos outros, é porque algum antepassado viveu aquela situação ou praticou aquele pecado e transmitiu tal pecado ou maldição a um descendente. A pessoa deve então orar a Deus a fim de que lhe seja revelado qual é a geração no passado que o está afetando. Uma vez que se saiba qual, pede-se perdão por aquele antepassado ou pela geração revelada e o problema estará resolvido, isto é, estará desfeita a maldição.
Marilyn Hickey, autora norte-americana e que já esteve várias vezes no Brasil em conferências da Adhonep (Associação de Homens de Negócios do Evangelho Pleno), promove constantemente este ensino. Note suas palavras: “Se você ou algum de seus ancestrais deu lugar ao diabo, sua família poderá estar sob a “Maldição Hereditária”, e esta se transmitirá a seus filhos. Não permita que sua descendência seja atingida pelo diabo através das maldições de geração. Os pecados dos pais podem passar de uma a outra geração, e assim consecutivamente. Há na sua família casos de câncer, pobreza, alcoolismo, alergia, doenças do coração, perturbações mentais e emocionais, abusos sexuais, obesidade, adultério’? Estas são algumas das características que fazem parte da maldição hereditária nas famílias. Contudo, elas podem ser quebradas!”.
Um dos textos bíblicos mais usados pelos pregadores da maldição hereditária para defender este ensino é Êxodo 20:4-6: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos”.
É preciso que se leve em consideração o assunto do texto aqui citado. De que trata, afinal, tal passagem? Alcoolismo, pornografia, depressão, ou problemas do gênero? É óbvio que não. O texto fala de idolatria e não oferece qualquer base para alguém afirmar que herdamos maldições espirituais de nossos antepassados em qualquer área das dificuldades humanas.
A narrativa do Antigo Testamento nos informa que sempre que a nação de Israel esteve num relacionamento de amor com Deus, ela não podia ser amaldiçoada. Vemos a prova disso em Números 23:7, 8, quando Balaque pediu a Balaão que amaldiçoasse a Israel. A resposta de Balaão aparece no versículo 23: “Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel”. Por outro lado, sempre que a nação quebrou a aliança de amor com Deus, ela ficou exposta a maldição, calamidades e cativeiro.
É verdade que os filhos que repetem os pecados de seus pais têm toda a possibilidade de colher o que seus pais colheram. Os pais que vivem no alcoolismo têm grande possibilidade de ter filhos alcoólatras. Os que vivem blasfemando, ou na imoralidade e vícios, estão estabelecendo um padrão de comportamento que, com grande probabilidade, será seguido por seus filhos, pois “aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7). Isso poderá suceder até que uma geração se arrependa, volte-se para Deus e entre num relacionamento de amor com ele através de Jesus Cristo. Cessou aí toda a maldição. Não deve ser esquecido também que o autor da maldição ou punição é Deus e que ela é a manifestação da sua ira. Note que, no final do versículo 5 do capítulo 20 de Êxodo, a Palavra de Deus declara que a maldição viria apenas sobre aqueles que aborrecem a Deus, algo que não se passa com o cristão.
A Bíblia ensina uma responsabilidade individual pelo pecado, como pode ser observado no livro do profeta Ezequiel: “Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram? Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, jamais direis este provérbio em Israel. Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18:1-4). Seria o mesmo que afirmar nos dias atuais: os pais comeram chocolate e os dentes dos filhos criaram cárie.
O capítulo 18 de Ezequiel dá a entender que havia se tornado um costume em Israel colocar a culpa dos fracassos pessoais nos antepassados ou em outros. Isso faz lembrar o que aconteceu no jardim do Éden, quando, por ocasião da Queda, o homem colocou a culpa na mulher e a mulher na serpente. Parece ser próprio do ser humano não admitir seus erros, buscando evasivas para não tratá-los de forma responsável à luz da Palavra de Deus. Infelizmente, alguns acham mais fácil culpar os antepassados do que enfrentar suas tentações.
O ensino da maldição de família mais escraviza do que liberta. Até crentes que há vários anos viviam alegres, evangelizando, servindo ao Senhor e dando frutos, agora estão preocupados, deprimidos, pensando que talvez as tentações, as dificuldades e lutas pelas quais estão passando sejam de fato reflexo de pecados ou do comportamento dos seus ancestrais. Não faz muito tempo, numa grande igreja pentecostal, um diácono, que havia participado de um desses seminários para quebra de maldições hereditárias, me procurou para aconselhamento. Tal irmão encontrava-se confuso e deprimido com as informações que recebera e queria saber o que a Bíblia tinha a dizer sobre tudo isso. Depois de uns dez minutos de conversa, ele respirou aliviado. Temos encontrado e ajudado a muitos outros em situações semelhantes pelos lugares por onde passamos, em diferentes partes do Brasil.
Ora, todo cristão é tentado, de uma forma ou de outra, uns mais, outros menos. Se um cristão enfrenta problemas em relação à pornografia, ao alcoolismo, ao adultério, à depressão ou a qualquer outro aspecto ligado às tentações, os métodos para vencer tais lutas devem ser bíblicos. O caminho para a vitória tem muito mais a ver com a doutrina da santificação, com o cultivo da vida espiritual através da oração, do jejum, da comunhão saudável numa determinada parte do Corpo de Cristo e do contato constante com a Palavra de Deus. O ensino da quebra de maldições hereditárias aparece como um atalho mágico e ilusório para substituir a doutrina da santificação, que é um processo indispensável a ser desenvolvido pelo Espírito Santo na vida do cristão, exigindo dele autodisciplina e perseverança na fé.
DOENÇA OU MALDIÇÃO?
Um outro
aspecto incorreto desse ensino é confundir as doenças transmitidas por herança
genética com maldições hereditárias espirituais. Isto pode ser observado nas
declarações de Marilyn Híckey: “Será que você já observou uma família na
qual todos os membros usam óculos? Desde o pai e a mãe até a criança menor,
todos estão usando óculos, e geralmente os do tipo de lentes grossas. Essas
pobres criaturas estão debaixo de uma maldição, e precisam ser libertas”.
Não se pode construir uma doutrina em cima de uma observação, experiência ou somente porque uma família toda usa óculos! Existem muitas famílias em que apenas um ou outro membro usa óculos. O que aconteceu? Por que só alguns herdam a maldição e outros não? E se as doenças são maldições transmitidas de pais para filhos através dos genes (geneticamente), por que os pregadores dessa doutrina não quebram, por exemplo, a maldição da calvície, transmitida geneticamente? Até hoje não há notícia de que alguém tenha feito isso.
O Senhor Jesus nunca ensinou tal doutrina. Quando perguntado sobre o cego de nascença: “Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?”, ele respondeu: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus” (Jo 9:2-3). Alguns usam este texto para afirmar que os discípulos acreditavam na maldição de família, procurando dar assim legitimidade a tal ensino. É preciso lembrar que os discípulos nem sempre estiveram certos no período de treinamento que passaram juntos a Jesus. Certa vez, em alto-mar, quando Cristo se aproximava, eles pensaram ser ele um fantasma (Mt 14:26). Felizmente, os discípulos estavam errados em suas conclusões, pois eram humanos, sujeitos a erros. É óbvio que não erraram quando falaram e escreveram inspirados pelo Espírito Santo. Quanto ao cego de nascença, Jesus destruiu qualquer superstição ou crença que os discípulos pudessem ter de que a cegueira fora provocada pelos pecados de seus antepassados, e o próprio Jesus nunca ensinou tal doutrina.
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Saiba mais sobre os Frutos do espirito Santo e examie sua vida sobre os frutos que esta produzindo
Um ano novo
com Jesus na sua vida!
Meus irmãos e amigos sei que a maioria de vocês não curtem mensagens longas no facebock, pois a maioria das pessoas se interessam por imagens e mensagens curtas, mas Deus mandou dividir com vocês a mensagem que ele me deu há algum tempo e só hoje ele me mostrou o verdadeiro significado, obrigado Deus por este presente, vou dividir com meus irmãos!
Você já parou para pensar quais os frutos que está produzindo para Deus, pois Jesus nos disse que queria que nós déssemos muitos frutos. Somos uma semente plantada por Jesus e necessitamos crescer e se tornar arvores frondosas que deem frutos e estes frutos devem ser para alimentar as pessoas que necessitam se alimentar, estes frutos tem que gerar outras arvores que vão produzir do mesmo fruto, o que quero dizer é que tem muitos cristãos que não podem ser usados na obra de Deus e não conseguem alcançar as bênçãos em função de que os frutos que produz na sua vida não alimenta ninguém, seu testemunho não é bom e só vai a igreja para se alimentar é uma arvore que não cresce e não dá fruto e fica se perguntando por que Deus não a abençoa Jesus nos explica no capitulo 15 de João. Enquanto não enxergarem em você estes frutos infelizmente vai continuar no deserto(as lutas na sua vida) e só quando verdadeiramente entregar sua vida a Jesus ,segurar na sua mão ele vai lhe guiar para fora deste deserto e lhe ungir para que vá e De frutos segundo sua espécie, um verdadeiro filho de Deus e herdeiro de todas as suas promessas. Examine com cuidado quais os frutos que você está produzindo: Temos que aprender o significado das palavras, pois se não soubermos faremos a confissão errada e o inimigo continuará nos roubando, e ele é mentiroso, enganador, acusador, ladrão e outros adjetivos que se referem a ele na Bíblia, Satanás, serpente, dragão, diabo, etc.
Meus irmãos e amigos sei que a maioria de vocês não curtem mensagens longas no facebock, pois a maioria das pessoas se interessam por imagens e mensagens curtas, mas Deus mandou dividir com vocês a mensagem que ele me deu há algum tempo e só hoje ele me mostrou o verdadeiro significado, obrigado Deus por este presente, vou dividir com meus irmãos!
Você já parou para pensar quais os frutos que está produzindo para Deus, pois Jesus nos disse que queria que nós déssemos muitos frutos. Somos uma semente plantada por Jesus e necessitamos crescer e se tornar arvores frondosas que deem frutos e estes frutos devem ser para alimentar as pessoas que necessitam se alimentar, estes frutos tem que gerar outras arvores que vão produzir do mesmo fruto, o que quero dizer é que tem muitos cristãos que não podem ser usados na obra de Deus e não conseguem alcançar as bênçãos em função de que os frutos que produz na sua vida não alimenta ninguém, seu testemunho não é bom e só vai a igreja para se alimentar é uma arvore que não cresce e não dá fruto e fica se perguntando por que Deus não a abençoa Jesus nos explica no capitulo 15 de João. Enquanto não enxergarem em você estes frutos infelizmente vai continuar no deserto(as lutas na sua vida) e só quando verdadeiramente entregar sua vida a Jesus ,segurar na sua mão ele vai lhe guiar para fora deste deserto e lhe ungir para que vá e De frutos segundo sua espécie, um verdadeiro filho de Deus e herdeiro de todas as suas promessas. Examine com cuidado quais os frutos que você está produzindo: Temos que aprender o significado das palavras, pois se não soubermos faremos a confissão errada e o inimigo continuará nos roubando, e ele é mentiroso, enganador, acusador, ladrão e outros adjetivos que se referem a ele na Bíblia, Satanás, serpente, dragão, diabo, etc.
A
maior arma que ele usa contra o povo de Deus é a ignorância (desconhecimento), por
isso Jesus nos instrui a conhecer e prosseguir em conhecer e se quisermos ser
discípulos temos que não só conhecer, mas tornar a palavra viva na nossa vida,
não podemos ser somente ouvintes.
·
Segue
Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu Com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.
Hebreus 1:9
E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o SENHOR teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não.
Deuteronômio 8:2
Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.
1 Pedro 5:8-9
Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos;
1 Pedro 2:15
As obras da carne e os frutos do espirito
Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.
Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.
Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia,
Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Contra estas coisas não há lei.
E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.
Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.
Gálatas 5:16-26
Frutos da Carne (pecados)
impureza
im.pu.re.za
sf (lat impuritia) 1 Qualidade de impuro. 2 Coisa impura. 3Impudor. 4 Desvio da doutrina pura; heresia. 5 Imundícia. sf plTudo o que perturba a pureza de qualquer substância.
prostituição
pros.ti.tu.i.ção
sf (lat prostitutione) 1 Ato ou efeito de prostituir ou de prostituir-se. 2 Vida de devassidão, de impudicícia; vida das prostitutas. 3 O conjunto das prostitutas. 4 Profanação. 5 DirModo habitual de vida da mulher que se entrega à prática, retribuída, do trato sexual.
lascívia
las.cí.via
sf (lat lascivia) 1 Caráter ou qualidade de lascivo. 2 Luxúria. 3Propensão para a lubricidade. 4 Med Satiríase.
idolatria
i.do.la.tri.a
sf (lat idolatria) 1 Adoração de ídolos. 2 Ato de prestar culto divino a criaturas. 3 Amor cego, paixão exagerada.
paixão
pai.xão1
sf (lat passione) 1 Sentimento forte, como o amor, o ódio etc.2 Movimento impetuoso da alma para o bem ou para o mal. 3Mais comumente paixão designa amor, atração de um sexo pelo outro. 4 Gosto muito vivo, acentuada predileção por alguma coisa. 5 A coisa, o objeto dessa predileção. 6Parcialidade, prevenção pró ou contra alguma coisa. 7Desgosto, mágoa, sofrimento prolongado. 8 Os tormentos padecidos por Cristo ou pelos mártires.
feitiçaria
fei.ti.ça.ri.a
sf (feitiço+aria) 1 Arte mágica. 2 Obra de feiticeiros; bruxaria.3 Enlevo, sedução.
inimizade
i.ni.mi.za.de
sf (in+amizade, com apofonia) 1 Falta de amizade. 2 Aversão, desarmonia, desinteligência, malquerença.
porfia
por.fi.a
sf (lat perfidia) 1 Contenda de palavras; discussão. 2 Afinco, constância, perseverança, pertinácia. 3 Obstinação, teima. 4Manha de bois de carro, quando um começa a empurrar o outro. 5 Cantoria em desafio. À porfia: em competição.
Emulação
e.mu.la.ção
sf (lat aemulatione) 1 Sentimento que incita a imitar ou a exceder outrem. 2 Estímulo. 3 Rivalidade (geralmente no bom sentido, isto é, rivalidade sadia, imbuída de espírito esportivo).4 Dir Rivalidade que leva alguém a recorrer à justiça, sem fundamento, visando maldosamente a prejudicar a outrem.
ira
i.ra
sf (lat ira) 1 Cólera, raiva contra alguém. 2 Indignação. 3Desejo de vingança.
peleja
pe.le.ja
(ê) sf (de pelejar) 1 Ato de pelejar; combate. 2 Briga, contenda, ralhos. 3 pop Desafio entre cantadores sertanejos.4 Pássaro canoro. 5 pop Luta pela vida, ou por algo; esforço.P. ferida: aquela em que houve efusão de sangue.
dissensão
dis.sen.são
sf (lat dissensione) 1 Ato de dissentir. 2 Divergência. 3Discrepância. 4 Desavença, discórdia. Var: dissenso. Antôn(acepção 1): assentimento.
heresia
he.re.si.a
sf (gr haíresis+ia1) 1 Doutrina que se opõe aos dogmas da Igreja. 2 fam Absurdo, contra-senso, disparate. 3 Ato ou palavra ofensiva à religião. Var: heregia.
inveja
in.ve.ja
sf (lat invidia) 1 Desgosto, ódio ou pesar por prosperidade ou alegria de outrem. 2 Desejo de possuir ou gozar algum bem que outrem possui ou desfruta. 3 O objeto que provoca esse desejo. Var: invídia.
homicídio
ho.mi.cí.dio
sm (lat homicidiu) Ação de matar uma pessoa, voluntária ou involuntariamente; assassínio. H. culposo: aquele em que o agente não tem a intenção de o praticar, resultando apenas de uma negligência de sua parte; também chamado homicídio involuntário. H. doloso: aquele em que há da parte do delinqüente o propósito deliberado de praticar a infração, cujos efeitos prevê claramente; também chamado homicídio voluntário. H. involuntário: o mesmo que homicídio culposo. H. voluntário: o mesmo que homicídio doloso.
bebedice
be.be.di.ce
sf (bêbedo+ice) 1 Bebedeira, embriaguez. 2 Vício de beber.
glutonaria
glu.to.na.ri.a
sf (lat gluttone) Qualidade ou vício de glutão. Var: glutoneria, glutonia.
glutão
glu.tão
adj+sm (lat gluttone) Que, ou o que come muito e com voracidade. sm Zool Mamífero carnívoro (Gulo gulo), da família dos Mustelídeos, das regiões boreais da Europa e Ásia, relacionado às martas e zibelinas, tendo, porém, constituição pesada e tamanho maior, assemelhando-se a um pequeno urso.
Frutos do espirito ( Jesus morando na tua vida)
caridade
ca.ri.da.de
sf (lat caritate) 1 Amor de Deus e do próximo. 2 Benevolência, bondade, bom coração, compaixão. 3 Beneficência, esmola
gozo1
go.zo1
(gô) sm (lat gaudiu) 1 Ação de gozar. 2 Prazer, júbilo, emoção agradável. 3 Satisfação intelectual, moral ou material. 4 Posse ou uso de alguma coisa de que advém satisfação ou vantagem. 5 pop Graça, motivo de alegria, folguedo, hilaridade.
paz
paz
sf (lat pace) 1 Estado de um país que não está em guerra; tranqüilidade pública. 2 Tratado que mantém ou restabelece esse estado: Assinar a paz. 3 Repouso, silêncio. 4Tranqüilidade da alma. 5 União, concórdia nas famílias. 6Sossego. P. armada: respeito recíproco das nações, mantido pelos exércitos e esquadras que elas conservam. P.-de-alma:pessoa bonacheirona, inofensiva, pacífica. P.-otaviana: grande quietação e sossego, como gozou o mundo romano no tempo de Otávio. Fazer as pazes: reconciliar-se.
longanimidade
lon.ga.ni.mi.da.de
sf (lat longanimitate) Qualidade de longânime.
longânime
lon.gâ.ni.me
adj (lat longanime) 1 Que tem grandeza de ânimo, benigno, complacente, indulgente. 2 Corajoso. 3 Generoso. 4 Paciente, resignado. Var: longânimo.
benignidade
be.nig.ni.da.de
sf (lat benignitate) Qualidade de benigno.
benigno
be.nig.no
adj (lat benignu) 1 Que se compraz em fazer bem; benévolo. 2Afetuoso, bondoso, complacente (falando de pessoa). 3Agradável, favorável, propício, suave (falando das coisas). 4Med Não perigoso. Antôn: maligno.
bondade
bon.da.de
sf (lat bonitate) 1 Qualidade de bom. 2 Disposição natural para o bem. 3 Benevolência, brandura, indulgência. 4 Boa índole. 5Cortesia, favor, mercê. 6 Justiça.
fé
fé
sf (lat fide) 1 Crença, crédito; convicção da existência de algum fato ou da veracidade de alguma asserção. 2 Crença nas doutrinas da religião cristã. 3 A primeira das três virtudes teologais. 4 Fidelidade a compromissos e promessas; confiança: Homem de fé. 5 Confirmação, prova. 6 Testemunho de certos funcionários que faz força nos tribunais; confirmação de um testemunho. F. conjugal: fidelidade que reciprocamente se devem os cônjuges. F. de carvoeiro: crença inabalável, que não tende a razões ou argumentos. F. de Cristo: a crença ou a religião cristã. F. de ofício: a) folha de serviços de um funcionário ou de um militar; b) fé baseada na honra do cargo ou profissão de quem atesta ou abona. F. de réu: certidão pela qual o oficial público declara haver citado alguém para qualquer fim. F. divina: crença que se apóia na revelação. F. humana: a que se assenta na autoridade dos homens. F. implícita: a que, sem prévio exame, se deposita em alguma coisa. F. pública: confiança que as instituições ou os magistrados públicos nos inspiram. F. púnica: promessa desleal, traição. "Mais vale a fé que o pau da barca" (provérbio): aplica-se quando algo aconteceu como por milagre. Boa fé: a) convicção de agir de acordo com a lei;
mansidão
man.si.dão
sf (lat mansuetudo) 1 Qualidade de manso. 2 Serenidade. 3Índole pacífica. 4 Brandura ou lentidão nas palavras ou na voz.Antôn: braveza.
temperança
tem.pe.ran.ça
sf (lat temperantia) 1 Poder ou virtude pela qual o homem pode refrear os apetites desordenados. 2 Sobriedade no comer e no beber. 3 Economia, parcimônia. 4 Modéstia.
Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu Com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.
Hebreus 1:9
E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o SENHOR teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não.
Deuteronômio 8:2
Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.
1 Pedro 5:8-9
Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos;
1 Pedro 2:15
As obras da carne e os frutos do espirito
Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.
Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.
Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia,
Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Contra estas coisas não há lei.
E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.
Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.
Gálatas 5:16-26
Frutos da Carne (pecados)
impureza
im.pu.re.za
sf (lat impuritia) 1 Qualidade de impuro. 2 Coisa impura. 3Impudor. 4 Desvio da doutrina pura; heresia. 5 Imundícia. sf plTudo o que perturba a pureza de qualquer substância.
prostituição
pros.ti.tu.i.ção
sf (lat prostitutione) 1 Ato ou efeito de prostituir ou de prostituir-se. 2 Vida de devassidão, de impudicícia; vida das prostitutas. 3 O conjunto das prostitutas. 4 Profanação. 5 DirModo habitual de vida da mulher que se entrega à prática, retribuída, do trato sexual.
lascívia
las.cí.via
sf (lat lascivia) 1 Caráter ou qualidade de lascivo. 2 Luxúria. 3Propensão para a lubricidade. 4 Med Satiríase.
idolatria
i.do.la.tri.a
sf (lat idolatria) 1 Adoração de ídolos. 2 Ato de prestar culto divino a criaturas. 3 Amor cego, paixão exagerada.
paixão
pai.xão1
sf (lat passione) 1 Sentimento forte, como o amor, o ódio etc.2 Movimento impetuoso da alma para o bem ou para o mal. 3Mais comumente paixão designa amor, atração de um sexo pelo outro. 4 Gosto muito vivo, acentuada predileção por alguma coisa. 5 A coisa, o objeto dessa predileção. 6Parcialidade, prevenção pró ou contra alguma coisa. 7Desgosto, mágoa, sofrimento prolongado. 8 Os tormentos padecidos por Cristo ou pelos mártires.
feitiçaria
fei.ti.ça.ri.a
sf (feitiço+aria) 1 Arte mágica. 2 Obra de feiticeiros; bruxaria.3 Enlevo, sedução.
inimizade
i.ni.mi.za.de
sf (in+amizade, com apofonia) 1 Falta de amizade. 2 Aversão, desarmonia, desinteligência, malquerença.
porfia
por.fi.a
sf (lat perfidia) 1 Contenda de palavras; discussão. 2 Afinco, constância, perseverança, pertinácia. 3 Obstinação, teima. 4Manha de bois de carro, quando um começa a empurrar o outro. 5 Cantoria em desafio. À porfia: em competição.
Emulação
e.mu.la.ção
sf (lat aemulatione) 1 Sentimento que incita a imitar ou a exceder outrem. 2 Estímulo. 3 Rivalidade (geralmente no bom sentido, isto é, rivalidade sadia, imbuída de espírito esportivo).4 Dir Rivalidade que leva alguém a recorrer à justiça, sem fundamento, visando maldosamente a prejudicar a outrem.
ira
i.ra
sf (lat ira) 1 Cólera, raiva contra alguém. 2 Indignação. 3Desejo de vingança.
peleja
pe.le.ja
(ê) sf (de pelejar) 1 Ato de pelejar; combate. 2 Briga, contenda, ralhos. 3 pop Desafio entre cantadores sertanejos.4 Pássaro canoro. 5 pop Luta pela vida, ou por algo; esforço.P. ferida: aquela em que houve efusão de sangue.
dissensão
dis.sen.são
sf (lat dissensione) 1 Ato de dissentir. 2 Divergência. 3Discrepância. 4 Desavença, discórdia. Var: dissenso. Antôn(acepção 1): assentimento.
heresia
he.re.si.a
sf (gr haíresis+ia1) 1 Doutrina que se opõe aos dogmas da Igreja. 2 fam Absurdo, contra-senso, disparate. 3 Ato ou palavra ofensiva à religião. Var: heregia.
inveja
in.ve.ja
sf (lat invidia) 1 Desgosto, ódio ou pesar por prosperidade ou alegria de outrem. 2 Desejo de possuir ou gozar algum bem que outrem possui ou desfruta. 3 O objeto que provoca esse desejo. Var: invídia.
homicídio
ho.mi.cí.dio
sm (lat homicidiu) Ação de matar uma pessoa, voluntária ou involuntariamente; assassínio. H. culposo: aquele em que o agente não tem a intenção de o praticar, resultando apenas de uma negligência de sua parte; também chamado homicídio involuntário. H. doloso: aquele em que há da parte do delinqüente o propósito deliberado de praticar a infração, cujos efeitos prevê claramente; também chamado homicídio voluntário. H. involuntário: o mesmo que homicídio culposo. H. voluntário: o mesmo que homicídio doloso.
bebedice
be.be.di.ce
sf (bêbedo+ice) 1 Bebedeira, embriaguez. 2 Vício de beber.
glutonaria
glu.to.na.ri.a
sf (lat gluttone) Qualidade ou vício de glutão. Var: glutoneria, glutonia.
glutão
glu.tão
adj+sm (lat gluttone) Que, ou o que come muito e com voracidade. sm Zool Mamífero carnívoro (Gulo gulo), da família dos Mustelídeos, das regiões boreais da Europa e Ásia, relacionado às martas e zibelinas, tendo, porém, constituição pesada e tamanho maior, assemelhando-se a um pequeno urso.
Frutos do espirito ( Jesus morando na tua vida)
caridade
ca.ri.da.de
sf (lat caritate) 1 Amor de Deus e do próximo. 2 Benevolência, bondade, bom coração, compaixão. 3 Beneficência, esmola
gozo1
go.zo1
(gô) sm (lat gaudiu) 1 Ação de gozar. 2 Prazer, júbilo, emoção agradável. 3 Satisfação intelectual, moral ou material. 4 Posse ou uso de alguma coisa de que advém satisfação ou vantagem. 5 pop Graça, motivo de alegria, folguedo, hilaridade.
paz
paz
sf (lat pace) 1 Estado de um país que não está em guerra; tranqüilidade pública. 2 Tratado que mantém ou restabelece esse estado: Assinar a paz. 3 Repouso, silêncio. 4Tranqüilidade da alma. 5 União, concórdia nas famílias. 6Sossego. P. armada: respeito recíproco das nações, mantido pelos exércitos e esquadras que elas conservam. P.-de-alma:pessoa bonacheirona, inofensiva, pacífica. P.-otaviana: grande quietação e sossego, como gozou o mundo romano no tempo de Otávio. Fazer as pazes: reconciliar-se.
longanimidade
lon.ga.ni.mi.da.de
sf (lat longanimitate) Qualidade de longânime.
longânime
lon.gâ.ni.me
adj (lat longanime) 1 Que tem grandeza de ânimo, benigno, complacente, indulgente. 2 Corajoso. 3 Generoso. 4 Paciente, resignado. Var: longânimo.
benignidade
be.nig.ni.da.de
sf (lat benignitate) Qualidade de benigno.
benigno
be.nig.no
adj (lat benignu) 1 Que se compraz em fazer bem; benévolo. 2Afetuoso, bondoso, complacente (falando de pessoa). 3Agradável, favorável, propício, suave (falando das coisas). 4Med Não perigoso. Antôn: maligno.
bondade
bon.da.de
sf (lat bonitate) 1 Qualidade de bom. 2 Disposição natural para o bem. 3 Benevolência, brandura, indulgência. 4 Boa índole. 5Cortesia, favor, mercê. 6 Justiça.
fé
fé
sf (lat fide) 1 Crença, crédito; convicção da existência de algum fato ou da veracidade de alguma asserção. 2 Crença nas doutrinas da religião cristã. 3 A primeira das três virtudes teologais. 4 Fidelidade a compromissos e promessas; confiança: Homem de fé. 5 Confirmação, prova. 6 Testemunho de certos funcionários que faz força nos tribunais; confirmação de um testemunho. F. conjugal: fidelidade que reciprocamente se devem os cônjuges. F. de carvoeiro: crença inabalável, que não tende a razões ou argumentos. F. de Cristo: a crença ou a religião cristã. F. de ofício: a) folha de serviços de um funcionário ou de um militar; b) fé baseada na honra do cargo ou profissão de quem atesta ou abona. F. de réu: certidão pela qual o oficial público declara haver citado alguém para qualquer fim. F. divina: crença que se apóia na revelação. F. humana: a que se assenta na autoridade dos homens. F. implícita: a que, sem prévio exame, se deposita em alguma coisa. F. pública: confiança que as instituições ou os magistrados públicos nos inspiram. F. púnica: promessa desleal, traição. "Mais vale a fé que o pau da barca" (provérbio): aplica-se quando algo aconteceu como por milagre. Boa fé: a) convicção de agir de acordo com a lei;
mansidão
man.si.dão
sf (lat mansuetudo) 1 Qualidade de manso. 2 Serenidade. 3Índole pacífica. 4 Brandura ou lentidão nas palavras ou na voz.Antôn: braveza.
temperança
tem.pe.ran.ça
sf (lat temperantia) 1 Poder ou virtude pela qual o homem pode refrear os apetites desordenados. 2 Sobriedade no comer e no beber. 3 Economia, parcimônia. 4 Modéstia.
Fiquem
na paz e no amor de Jesus
Paulo
Freire
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Quer aprender a ser manso,siga bom exemplo de Moises e Jesus
O EXEMPLO DO MOISÉS
A Bíblia
diz que Moisés destacou-se em mansidão, que é suavidade: “Ora,
Moisés era homem mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a
terra” (Números 12:3).
Deus
deu-lhe uma elevada posição. É duro para o homem natural ser suave com aqueles
o atacam, especialmente se atacam seu posto oficial e honra. Mas Moisés não
tentou se defender.
Um exemplo
da mansidão de Moisés encontra-se no relato de Números 13:1-8, quando seus
irmãos Arão e o Miriã o criticara. Como servo escolhido de Deus ele
poderia repreendê-los, mas com humildade preferiu guardou silêncio. Tal
silêncio não foi uma manifestação de fraqueza, mas de força de caráter.
Certamente, Moisés não era covarde. Simplesmente deixa prevalecer a sua
mansidão como resultado de uma opinião humilde de si mesmo!
A mansidão
inclui a idéia de que nós não nos preocupamos com o que acontece à nossa honra,
tanto quanto o que acontece à honra de Deus e o que acontece com outros.
Em outras
ocasiões, quando as circunstâncias o exigiram, vemo-lo agindo com rigor.
Exemplo disso é no incidente do bezerro de ouro. Diante da idolatria do povo,
construindo para si um bezerro de ouro e adorando-o, quebrando, assim a aliança
com Yahweh, ele reage com uma ira santa: “Chegando ele ao arraial e
vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe a ira, e ele arremessou das mãos as
tábuas, e as despedaçou ao pé do monte. Então tomou o bezerro que tinham feito,
e queimou-o no fogo; e, moendo-o até que se tornou em pó, o espargiu sobre a
água, e deu-o a beber aos filhos de Israel” (Ex 32:19-20).
(Ver Ex 32:25-28).
Em Êxodo
32:30-32 o modo como pleiteia com Deus a favor do povo revela que a mansidão de
Moisés nada tem a ver com fraqueza. “No dia seguinte disse Moisés ao
povo: Vós tendes cometido grande pecado; agora porém subirei a Yahweh;
porventura farei expiação por vosso pecado. Assim tornou Moisés a Yahweh, e
disse: Oh! este povo cometeu um grande pecado, fazendo para si um deus de ouro.
Agora, pois, perdoa o seu pecado; ou se não, risca-me do teu livro, que tens
escrito.”
O EXEMPLO DO JESUS
É dos
próprios lábios de Jesus que temos uma viva descrição da marca da mansidão que
orna o caráter do Mestre: “Vinde a mim, todos os que estais cansados
e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e
aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para
as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve” (Mt
11:28-30).
Isaías já
antevira essa marca no Messias, ao escrever: “Ele foi oprimido e
afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e
como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a
boca” (Is 53:7).
E quando
chegou o momento dessa profecia de Isaías se cumprir, vemos sua mansidão em
meio à Sua maior prova: “Mas ao ser acusado pelos principais
sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Perguntou-lhe então Pilatos: Não
ouves quantas coisas testificam contra ti? E Jesus não lhe respondeu a uma
pergunta sequer; de modo que o governador muito se admirava” (Mt
27:12-14).
Jesus
mostrou verdadeira mansidão tanto no meio do conflito quanto da popularidade.
Suas curas e milagres freqüentemente trouxeram as multidões a uma explosão de
entusiasmo. Mas Ele se recusou a deixá-los fazer dEle o tipo de rei que eles
queriam. Ele os lembrou da passagem em Isaías 42:1–4, "Eis aqui
o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem se compraz a minha alma;
pus o meu espírito sobre ele. ele trará justiça às nações. Não clamará, não se
exaltará, nem fará ouvir a sua voz na rua. A cana trilhada, não a quebrará, nem
apagará o pavio que fumega; em verdade trará a justiça; não faltará nem será
quebrantado, até que ponha na terra a justiça; e as ilhas aguardarão a sua lei.”
Jesus
sabia quem Ele era, mas Ele era manso e humilde. A consciência do Seu poder O
capacitou a ser manso para com aqueles em necessidade. Ele não esmagaria a cana
quebrada, mas a restauraria plenamente. O pavio fumegante de uma lâmpada Ele
não terminaria de apagar, mas faria com que ardesse brilhantemente outra vez.
Sua mansidão funciona. Ela gera a retidão, e trará a justiça à terra, porque
Ele mansamente toma o pecador e o torna completo.
A mansidão
de Jesus não era devida à falta de fortaleza. Sua poderosa força já havia sido
demonstrada:
Sua
mansidão na prova era evidência de fortaleza, não de debilidade!
A palavra
de Barclay é aqui oportuna: "Tratemos a todos os homens
com cortesia perfeita; que possamos repreender sem rancor; que possamos
discutir sem intolerância; que possamos enfrentar a verdade sem ressentimento,
que possamos estar zangados e sem pecar e que possamos ser gentis e entretanto não
ser débeis."
Novamente,
esta qualidade vem de se ter uma opinião humilde de si mesmo, junto com a
fortaleza interior para controlar as emoções, a língua e o comportamento.
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Os Frutos do Espirito Santo
A
UNÇÃO DO FRUTO DA MANSIDÃO - (prautē). πραοτησ
(Dia 27.12.2008)
TEXTO: “Mas
o fruto do Espírito é ... Mansidão” (Gl. 5:22) prautē
INTRODUÇÃO
O número
oito na lista do fruto do Espírito Santo (Gálatas 5:22.23) é prautē, palavra grega traduzida por mansidão,
ou brandura, ou ainda suavidade. O que é a qualidade de brandura ou suavidade?
Certamente no sentido bíblico não é fraqueza, nem é rebaixar-se nem
menosprezar-se.
R. N.
Chaplin comenta: “Trata-se de uma genuína falta de maldade e
aspereza, de mistura com as qualidades da paciência e da gentileza. Trata-se de
uma submissão do espírito humano para com Deus; e, em seguida, para com o
homem. A mansidão é resultado da verdadeira humildade, por causa do
reconhecimento do valor alheio, com a recusa de nos considerarmos superiores.
Deus é a fonte dessa graça, e Cristo Jesus é o seu exemplo supremo, o que
demonstrou em todo o seu modo de tratar os homens.”
Mansidão é
suavidade, indulgência para com o fraco e errado, sofrimento paciente ao
receber injúrias sem sentir um espírito de vingança e até equilíbrio em todas
as paixões e temperamento, o completo oposto de raiva. (Clarke)
TRADUÇÕES
DA PALAVRA
A palavra
grega prautēs é também traduzida às vezes por
"humildade." Na realidade é uma palavra difícil de definir, porque
não há de fato uma palavra em nossa língua que corresponda ao vocábulo
grego. ODicionário Colegial de Webster dá um significado mais antigo
de brandura como "suportando a ferida com paciência e sem
ressentimento". Talvez não seja um significado muito longe da palavra
bíblica, mas o grego é muito mais positivo.
Aqui estão
algumas diferentes definições da qualidade da mansidão, de diferentes fontes:
PRAUTĒS COMO É DEFINIDA PELOS SÁBIOS GREGOS
1. Para descrever pessoas ou coisas que têm nelas uma certa qualidade
tranqüilizadora. Por exemplo, ter uma conduta humilde e amável que acalma a
irritação de outros.
2. Para descrever a gentileza de conduta, especialmente por parte das
pessoas que têm o poder de atuar de outra maneira. Por exemplo, um rei
perdoando a um servo que falhou em uma tarefa.
O rei tem a autoridade e o poder para castigar
Mas escolhe em lugar disso mostrar bondade e perdão
Tal rei seria gabado por seu comportamento gentil e humilde.
3. Para descrever a habilidade de receber comentários cruéis com bom
coração. Por exemplo, quando é enredado em controvérsia. Ser capaz de discutir
coisas sem perder o temperamento devido a observações pessoais cruéis e
injustas.
4. Com mais freqüência, para descrever o caráter no qual a fortaleza e a
mansidão estão perfeitamente combinadas. Por exemplo, um cavalo obediente às
rédeas, um cão guardião amigável para a família que o possui. Apesar de estar
presente grande força, é temperada por um espírito gentil;
5. Aristóteles disse sobre "prautēs." "A capacidade para suportar recriminações e ofender com
moderação, sem embarcar em vinganças rapidamente, e não ser provocado
facilmente à irritação, mas ser estar livre de amargura e de contenção, tendo
tranqüilidade e estabilidade no espírito." (Sobre Virtudes e Vícios)
Isto não
implica que nunca há um lugar para a irritação no homem gentil. Certamente a
pessoa que mostra "prautēs" se zanga "pelo motivo correto, e contra as pessoas
corretas, e da maneira correta, e no momento correto, e pelo tempo
correto." (Aristóteles, Ética a Nicómaco)
PRAUTĒS É
EXEMPLIFICADO POR MOISÉS E JESUS
Os dois
personagens bíblicos mais famosos pelo fruto da mansidão, são o Senhor Jesus
Cristo e Moisés (Números 12:3; 1 Pedro 2:21-23). Ambos eram grandes
libertadores. Moisés para a nação de Israel, e Jesus para o mundo inteiro. Isto
demonstra que essa mansidão não é fraqueza, mas a força de ser auto-controlado.
A atitude
do mundo em relação à força é agressivamente defender se, mas a força real é
encontrada num espírito manso e humilde, uma atitude de poder receber uma
ofensa sem retaliar ou exigir seus direitos."Tomai sobre vós o meu
jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis
descanso para as vossas almas” (Mateus 11:29).
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