O ESPÍRITO FARISAICO
No Evangelho segundo Mateus cap 23
Jesus dirigiu-se aos fariseus com muita dureza.
Os fariseus eram os membros de uma seita do judaísmo muito severa quanto à observância literal da lei como também dos milhares de preceitos de interpretação da lei que no decorrer dos anos haviam acumulado. Eram religiosos ao extremo e se você ler todo o capítulo 23 do Evangelho de Mateus você irá encontrar ali uma análise profunda desta seita e de como Jesus confrontou-a severamente.
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Os fariseus eram os membros de uma seita do judaísmo muito severa quanto à observância literal da lei como também dos milhares de preceitos de interpretação da lei que no decorrer dos anos haviam acumulado. Eram religiosos ao extremo e se você ler todo o capítulo 23 do Evangelho de Mateus você irá encontrar ali uma análise profunda desta seita e de como Jesus confrontou-a severamente.
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Em Mt. 23:23 lemos: “Mais ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus e
nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando.” Eu diria que na
nossa modernidade é a turma dos dificultadores da vida cristã, dos fiscais e
juizes que estão sentados nos bancos das igrejas apenas para observarem e
julgarem os seus semelhantes. Senão vejamos!
Ora,
quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas.
Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes.
O que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu.
Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai. Mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar.
Romanos 14:1-4
Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes.
O que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu.
Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai. Mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar.
Romanos 14:1-4
Rogo-vos,
pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
Romanos 12:1-2
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
Romanos 12:1-2
Temos que transformar nosso modo de
pensar em relação a nossos irmãos pois só assim vamos mudar nossos sentimentos
em relação a seus erros e alterar nosso comportamento em relação a eles
,olhando com os olhos de Jesus lc23.34, e
sermos verdadeiros intercessores e não julgadores,pois o diabo nos faz pecar
quando comentamos com outros irmãos a cerca de um erro que enxergamos no nosso
irmão, tiago4.11,temos que orar e repreender o demônio que está oprimindo
aquela vida que está sendo oprimida mas que está sendo enganada pelo diabo 2
tim.2.24-26,Jesus morreu e ressuscitou para nos transformar em reis e
sacerdotes e não juízes segundo a carne,apoc5.10,vigiem contra as rapozinhas
ct2.15.
Pessoas governadas pelo espírito de farisaismo gostam dos elogios dos homens. Estão sempre preocupadas com sua própria posição e sua própria honra. Gostam de receber glória para si mesmos por sua retidão simulada. São movidas a elogios e jamais aceitam ser exortadas. Se escondem atrás de sua pseudo-espiritualidade, pois são “super-espirituais” e menosprezam a autoridade e verdadeira liderança espiritual.
Os fariseus modernos são também individualistas e se firmam no seu pseudo-direito de serem crentes por conta própria, por acharem que não precisam da comunhão da igreja. Afirmam que todos os pastores e igrejas estão errados, pois de fato, assumiram uma posição de juiz e condenam a todos que diferem de suas convicções.
Os fariseus modernos são “muito espirituais” para serem corrigidos. Andam de igreja em igreja, nunca se submetem aos líderes que Deus estabeleceu e quando param numa igreja exaltam as suas próprias posições, são amargos, críticos e vivem para censurar e julgar os outros.
Os fariseus modernos ficam irritados quando encontram líderes livres, alegres e que não impõem regras e leis pesadas sobre a igreja. “Onde está o Espírito do Senhor aí a liberdade” (II Co. 3:17) É o Senhor quem transforma o coração do homem, de glória em glória, pois expostos ao ensino da Palavra de Deus somos santificados pela operação poderosa e livre do Seu Espírito. A liberdade do Espírito Santo não é liberdade para dar ocasião à carne e aos ses desejos, mas é a liberdade tanto do jugo do pecado como também do jugo da lei. A liberdade que o Espírito Santo oferece é a liberdade para sermos santos não porque observamos preceitos, mas porque Ele operou em nós a libertação da impureza e do pecado. Porque temos sido santificados com Seu Espírito e Sua Palavra.
Jesus revelou um Evangelho de Amor e Perdão, mas o espírito de farisaismo está sempre com pedras nas mãos para jogar contra os que pecam. São severos quando um irmão peca. São tão duros contra aqueles que erraram e muito cruéis na disciplina. São tão duros que esquecem que “o Senhor quer misericórdia e não o sacrifício” (Mt. 12:7), que o Senhor veio para buscar e salvar o que se havia perdido e que o Senhor veio para curar os doentes e enfermos.
Satanás sabe que a Revelação da Palavra de Deus para os nossos corações implicará na sua deposição, na sua derrota total e na sua aniquilação. A Revelação da Palavra como ela é resultará na quebra do domínio de Satanás sobre as nossas vidas. O Evangelho proclamado liberta-nos da tirania e da opressão do Diabo e do poder do pecado.
Muitos destes fariseus modernos estão presos as suas doutrinas e tradições. Eles estimam a palavra escrita (ao pé da letra) e não a Palavra Viva.
Saiba de uma coisa, toda a palavra usada para oprimir e pressionar não provém do Espírito de Deus. Se queremos o Avivamento precisamos obedecer a Palavra de Deus, mas não aos preceitos, as tradições e ás idéias próprias dos homens.
A Sã doutrina é aquela que nos conforma com a Imagem de Jesus. Ela nos capacita a determinar a Vontade de Deus para que possamos obedecê-Lo. Ela nos revela a Graça de Cristo e Seu amor demonstrado por nós quando derramou Seu sangue na cruz do Calvário.
A Sã doutrina nos leva a uma posição de gratidão e de constrangimento a fazer a vontade de Deus, pois “o Amor de Cristo nos constrange; julgando nós assim, que se um morreu por todos, logo todos morreram. E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (II Co. 5:14-15)
A Sã doutrina nos liberta do esforço próprio para agradar a Deus, das obras próprias, da justiça de nossas obras. Porque “os que estão na carne não podem agradar a Deus.” Porque a justiça da Lei se cumpre em nós, porque não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. A inclinação do Espírito é Vida e Paz. (Rm. 8:6-8) Porém, onde o espírito farisaico opera há um clima de julgamento e condenação, de culpa e dor. Mas onde o Espírito do Senhor opera aí há liberdade para servir ao Senhor com alegria e há muita paz.
Deixa-me ser mais claro. A vida cristã não está baseada numa enorme de lista de “não podes”. Nós andamos e vivemos pela fé e não por obras.
A santidade do Senhor em nós é mais profunda que nossas atitudes externas. Não mentimos mais porque Ele nos revestiu de Sua Verdade. Não fumamos mais pois Ele nos libertou dos vícios e das drogas. Não nos embriagamos com vinho nem com bebida alcoólica nenhuma, porque Ele nos embriagou com Seu Espírito Santo. Mas muitos insistem em impor sobre os crentes jugos pesados de roupas, de usos e costumes, jugos de comportamentos estreitos baseados em doutrinas legalistas. Jugos de uma falsa espiritualidade, pois está baseada na aparência e não na obra que Deus faz no coração do homem.
Deixa-me ser mais claro ainda. Doutrinas baseadas em usos de jóias, cortes de cabelos, pinturas, roupas, na lista dos “nãos”, do não a todo o lazer como a prática de esportes, do não ao futebol, ao boliche, ao vôlei, etc., do “não” a televisão, ao rádio, ao computador, doutrina de regras e tradições humanas são doutrinas inspiradas pelo espírito farisaico, que trazem mais culpa a consciência que libertação. Estes usos e costumes impedem o homem de entender a santidade de Deus. A visão da santidade de Deus não pode ser baseada no enfeite do exterior, do frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos, “mas o homem encoberto no coração; no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.” (I Pe. 3:3-4) Pois há muitos que não usam enfeites nem jóias e são terrivelmente impuros, pois são maus no julgamento e na condenação de seus irmãos.
Quer ficar livre do legalismo e dos “não podes” e das regras, das tradições e dos usos e costumes, comece a ler e estudar as Escrituras pedindo a iluminação do Espírito Santo!
Estude à Palavra não de acordo com aquilo que aprendeu pelas tradições daqueles que te ensinaram, mas entendendo a vontade de Deus, “esperando inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo.” Esperar inteiramente na graça é basear-se inteiramente na oferta de salvação que está em Jesus, no Seu sangue vertido, no Seu sacrifício pelo pecado, na Sua justiça e no Seu favor. A salvação não está baseada na observância de leis e preceitos, mas somente na Graça de Deus.
E “como filhos obedientes, não vos conformando com os desejos que antes havia em vossa ignorância. Mas como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto escrito está: Sede santos, porque Eu sou santo. E se, invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação; sabendo que não foi com estas coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.” (I Pe. 1:13-19)
Jesus diz: “Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. Em vão porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição do homem... Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição... Invalidando assim a Palavra de Deus pela vossa tradição que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas... Nada há fora do homem que entrando nele o possa contaminar, mas o que sai dele isso é que contamina o homem. Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça... O que sai do homem isso contamina o homem. Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.” (Mc. 7:6-9, 13, 15-16, 20-23).
Todos aqueles que julgam e condenam seus irmãos baseados no seu legalismo sempre caem em pecados escandalosos. Jesus mesmo advertiu: “Não julgueis para que nãos sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes, sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, vos hão de medir a vós’ ” (Mt. 7:1)
Dr. Wanderlei Salum escreveu um artigo sobre julgamentos, explicando o que significa este tipo de julgamento.
“O Evangelista São Mateus registra, no capítulo 7 do livro de sua autoria, algumas palavras do seu Mestre: ‘Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes, sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, vos hão de medir a vós’.
Alguns anos mais tarde, o apóstolo São Paulo, em sua epístola aos crentes da Igreja de Corinto (a primeira), declara: ‘ ...mas o que é espiritual, julga todas as coisas...’ (I Co. 2:15)
Oooooops. Será que o Livro Sagrado estaria se contradizendo? Qual dos mandamentos devemos seguir? O primeiro, por serem palavras do Nosso Senhor, ou o segundo, por ser posterior e o Cristianismo já estava se consolidando como religião em expansão?
Não. Uma boa análise dos contextos nos leva às reais intenções daquelas personagens bíblicas:
Primeiro: Ao declarar ‘Não julgueis...’, Jesus se referia ao que ia no coração, às intenções, às motivações das pessoas. Como nós não conhecemos o seu coração, não temos acesso à sua intimidade, estamos desautorizados a emitir juízo de valor sobre o que se passa no seu interior.
Segundo: Ao recomendar aos seus filhos na fé: ‘...o que é espiritual julga todas as coisas...’, o apóstolo Paulo se referia às posturas, às ações e omissões que iam de encontro ao ensinamento evangélico que vinha, então, sendo ministrado e, com muito zelo! Assim, o fato, a situação, a condição delituosa, fraudulenta tinha que ser denunciada, confrontada, combatida e, eventualmente, punida. Na mesma epístola, ele identifica vícios de comportamento de membros da igreja local nascente, que necessitavam ser corrigidos, o mais urgente possível. Aos crentes da Igreja de Éfeso, ele recomenda: ‘ ... e não sejais cúmplices das obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as...’ (Efésios 5:11).”
Entretanto, o espírito de farisaismo atuando nas pessoas faz com que elas vivam julgando tudo, vivam sempre analisando e observando a vida dos irmãos e dos pregadores para acharem um motivo para falarem, enfim, suas opniões são sempre emitidas como se fossem os guardadores da doutrinas e os juízes da igreja.
Fomos libertos por Jesus para vivermos em santidade e pureza, libertos do pecado e da lei do pecado, fomos libertos do jugo da lei.
Toda doutrina que procura oprimí-lo e que delineia para sua vida um determinado comportamento como se você fosse um soldadinho de chumbo, que tenta colocá-lo dentro de uma forma, que lhe rouba a liberdade em Cristo e a Paz é doutrina falsa.
Os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos e eles mesmos foram os que crucificaram a Jesus. “E disse o Senhor: A quem, pois compararei os homens desta geração e a quem são semelhantes? São semelhantes aos meninos que, assentados nas praças, clamam uns aos outros e dizem: Tocamo-nos flauta e não dançastes; cantamo-vos lamentações e não chorastes. Porque veio João Batista que não comia pão nem bebia vinho e dizeis: Tem demônio; Veio o Filho do homem que come e bebe e dizeis: Eis ai um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e pecadores.” (Lc. 7:30-34)
Aqueles que estão debaixo da influência deste espírito farisaico estão sempre insatisfeitos na igreja, estão sempre amargurados, são os que se enchem de razão, mas para eles também há uma palavra de libertação da parte de Deus: “Arrependei-vos... Arrependei-vos.... Arrependei-vos...”
O espírito farisaico ama o legalismo. O espírito farisaico odeia a Graça de Jesus que liberta as vidas.
“O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça e paz e alegria no Espírito Santo” (Rm. 14:17) Nossa Justiça vem de Deus pelo Sangue de Jesus. “Sendo justificados pela Fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Rm. 5:1) Temos paz com Deus, porque Jesus nos reconciliou com o Pai. Por isto podemos ter paz com os homens. Aleluia, pois nossa vida cristã é gozo e alegria no Espírito Santo.
Enquanto estes espíritos malignos tentam atuar na igreja, o próprio Senhor envia Sua palavra profética para desmascará-los e libertar o Seu povo de toda a justiça própria. Enquanto estes espíritos procuram a difamação e a desestabilização da liderança espiritual que Deus instituiu na Sua Igreja, o próprio Senhor está dizendo um basta as suas ações demoníacas.
Pessoas governadas pelo espírito de farisaismo gostam dos elogios dos homens. Estão sempre preocupadas com sua própria posição e sua própria honra. Gostam de receber glória para si mesmos por sua retidão simulada. São movidas a elogios e jamais aceitam ser exortadas. Se escondem atrás de sua pseudo-espiritualidade, pois são “super-espirituais” e menosprezam a autoridade e verdadeira liderança espiritual.
Os fariseus modernos são também individualistas e se firmam no seu pseudo-direito de serem crentes por conta própria, por acharem que não precisam da comunhão da igreja. Afirmam que todos os pastores e igrejas estão errados, pois de fato, assumiram uma posição de juiz e condenam a todos que diferem de suas convicções.
Os fariseus modernos são “muito espirituais” para serem corrigidos. Andam de igreja em igreja, nunca se submetem aos líderes que Deus estabeleceu e quando param numa igreja exaltam as suas próprias posições, são amargos, críticos e vivem para censurar e julgar os outros.
Os fariseus modernos ficam irritados quando encontram líderes livres, alegres e que não impõem regras e leis pesadas sobre a igreja. “Onde está o Espírito do Senhor aí a liberdade” (II Co. 3:17) É o Senhor quem transforma o coração do homem, de glória em glória, pois expostos ao ensino da Palavra de Deus somos santificados pela operação poderosa e livre do Seu Espírito. A liberdade do Espírito Santo não é liberdade para dar ocasião à carne e aos ses desejos, mas é a liberdade tanto do jugo do pecado como também do jugo da lei. A liberdade que o Espírito Santo oferece é a liberdade para sermos santos não porque observamos preceitos, mas porque Ele operou em nós a libertação da impureza e do pecado. Porque temos sido santificados com Seu Espírito e Sua Palavra.
Jesus revelou um Evangelho de Amor e Perdão, mas o espírito de farisaismo está sempre com pedras nas mãos para jogar contra os que pecam. São severos quando um irmão peca. São tão duros contra aqueles que erraram e muito cruéis na disciplina. São tão duros que esquecem que “o Senhor quer misericórdia e não o sacrifício” (Mt. 12:7), que o Senhor veio para buscar e salvar o que se havia perdido e que o Senhor veio para curar os doentes e enfermos.
Satanás sabe que a Revelação da Palavra de Deus para os nossos corações implicará na sua deposição, na sua derrota total e na sua aniquilação. A Revelação da Palavra como ela é resultará na quebra do domínio de Satanás sobre as nossas vidas. O Evangelho proclamado liberta-nos da tirania e da opressão do Diabo e do poder do pecado.
Muitos destes fariseus modernos estão presos as suas doutrinas e tradições. Eles estimam a palavra escrita (ao pé da letra) e não a Palavra Viva.
Saiba de uma coisa, toda a palavra usada para oprimir e pressionar não provém do Espírito de Deus. Se queremos o Avivamento precisamos obedecer a Palavra de Deus, mas não aos preceitos, as tradições e ás idéias próprias dos homens.
A Sã doutrina é aquela que nos conforma com a Imagem de Jesus. Ela nos capacita a determinar a Vontade de Deus para que possamos obedecê-Lo. Ela nos revela a Graça de Cristo e Seu amor demonstrado por nós quando derramou Seu sangue na cruz do Calvário.
A Sã doutrina nos leva a uma posição de gratidão e de constrangimento a fazer a vontade de Deus, pois “o Amor de Cristo nos constrange; julgando nós assim, que se um morreu por todos, logo todos morreram. E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (II Co. 5:14-15)
A Sã doutrina nos liberta do esforço próprio para agradar a Deus, das obras próprias, da justiça de nossas obras. Porque “os que estão na carne não podem agradar a Deus.” Porque a justiça da Lei se cumpre em nós, porque não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. A inclinação do Espírito é Vida e Paz. (Rm. 8:6-8) Porém, onde o espírito farisaico opera há um clima de julgamento e condenação, de culpa e dor. Mas onde o Espírito do Senhor opera aí há liberdade para servir ao Senhor com alegria e há muita paz.
Deixa-me ser mais claro. A vida cristã não está baseada numa enorme de lista de “não podes”. Nós andamos e vivemos pela fé e não por obras.
A santidade do Senhor em nós é mais profunda que nossas atitudes externas. Não mentimos mais porque Ele nos revestiu de Sua Verdade. Não fumamos mais pois Ele nos libertou dos vícios e das drogas. Não nos embriagamos com vinho nem com bebida alcoólica nenhuma, porque Ele nos embriagou com Seu Espírito Santo. Mas muitos insistem em impor sobre os crentes jugos pesados de roupas, de usos e costumes, jugos de comportamentos estreitos baseados em doutrinas legalistas. Jugos de uma falsa espiritualidade, pois está baseada na aparência e não na obra que Deus faz no coração do homem.
Deixa-me ser mais claro ainda. Doutrinas baseadas em usos de jóias, cortes de cabelos, pinturas, roupas, na lista dos “nãos”, do não a todo o lazer como a prática de esportes, do não ao futebol, ao boliche, ao vôlei, etc., do “não” a televisão, ao rádio, ao computador, doutrina de regras e tradições humanas são doutrinas inspiradas pelo espírito farisaico, que trazem mais culpa a consciência que libertação. Estes usos e costumes impedem o homem de entender a santidade de Deus. A visão da santidade de Deus não pode ser baseada no enfeite do exterior, do frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos, “mas o homem encoberto no coração; no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.” (I Pe. 3:3-4) Pois há muitos que não usam enfeites nem jóias e são terrivelmente impuros, pois são maus no julgamento e na condenação de seus irmãos.
Quer ficar livre do legalismo e dos “não podes” e das regras, das tradições e dos usos e costumes, comece a ler e estudar as Escrituras pedindo a iluminação do Espírito Santo!
Estude à Palavra não de acordo com aquilo que aprendeu pelas tradições daqueles que te ensinaram, mas entendendo a vontade de Deus, “esperando inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo.” Esperar inteiramente na graça é basear-se inteiramente na oferta de salvação que está em Jesus, no Seu sangue vertido, no Seu sacrifício pelo pecado, na Sua justiça e no Seu favor. A salvação não está baseada na observância de leis e preceitos, mas somente na Graça de Deus.
E “como filhos obedientes, não vos conformando com os desejos que antes havia em vossa ignorância. Mas como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto escrito está: Sede santos, porque Eu sou santo. E se, invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação; sabendo que não foi com estas coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.” (I Pe. 1:13-19)
Jesus diz: “Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. Em vão porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição do homem... Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição... Invalidando assim a Palavra de Deus pela vossa tradição que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas... Nada há fora do homem que entrando nele o possa contaminar, mas o que sai dele isso é que contamina o homem. Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça... O que sai do homem isso contamina o homem. Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.” (Mc. 7:6-9, 13, 15-16, 20-23).
Todos aqueles que julgam e condenam seus irmãos baseados no seu legalismo sempre caem em pecados escandalosos. Jesus mesmo advertiu: “Não julgueis para que nãos sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes, sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, vos hão de medir a vós’ ” (Mt. 7:1)
Dr. Wanderlei Salum escreveu um artigo sobre julgamentos, explicando o que significa este tipo de julgamento.
“O Evangelista São Mateus registra, no capítulo 7 do livro de sua autoria, algumas palavras do seu Mestre: ‘Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes, sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, vos hão de medir a vós’.
Alguns anos mais tarde, o apóstolo São Paulo, em sua epístola aos crentes da Igreja de Corinto (a primeira), declara: ‘ ...mas o que é espiritual, julga todas as coisas...’ (I Co. 2:15)
Oooooops. Será que o Livro Sagrado estaria se contradizendo? Qual dos mandamentos devemos seguir? O primeiro, por serem palavras do Nosso Senhor, ou o segundo, por ser posterior e o Cristianismo já estava se consolidando como religião em expansão?
Não. Uma boa análise dos contextos nos leva às reais intenções daquelas personagens bíblicas:
Primeiro: Ao declarar ‘Não julgueis...’, Jesus se referia ao que ia no coração, às intenções, às motivações das pessoas. Como nós não conhecemos o seu coração, não temos acesso à sua intimidade, estamos desautorizados a emitir juízo de valor sobre o que se passa no seu interior.
Segundo: Ao recomendar aos seus filhos na fé: ‘...o que é espiritual julga todas as coisas...’, o apóstolo Paulo se referia às posturas, às ações e omissões que iam de encontro ao ensinamento evangélico que vinha, então, sendo ministrado e, com muito zelo! Assim, o fato, a situação, a condição delituosa, fraudulenta tinha que ser denunciada, confrontada, combatida e, eventualmente, punida. Na mesma epístola, ele identifica vícios de comportamento de membros da igreja local nascente, que necessitavam ser corrigidos, o mais urgente possível. Aos crentes da Igreja de Éfeso, ele recomenda: ‘ ... e não sejais cúmplices das obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as...’ (Efésios 5:11).”
Entretanto, o espírito de farisaismo atuando nas pessoas faz com que elas vivam julgando tudo, vivam sempre analisando e observando a vida dos irmãos e dos pregadores para acharem um motivo para falarem, enfim, suas opniões são sempre emitidas como se fossem os guardadores da doutrinas e os juízes da igreja.
Fomos libertos por Jesus para vivermos em santidade e pureza, libertos do pecado e da lei do pecado, fomos libertos do jugo da lei.
Toda doutrina que procura oprimí-lo e que delineia para sua vida um determinado comportamento como se você fosse um soldadinho de chumbo, que tenta colocá-lo dentro de uma forma, que lhe rouba a liberdade em Cristo e a Paz é doutrina falsa.
Os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos e eles mesmos foram os que crucificaram a Jesus. “E disse o Senhor: A quem, pois compararei os homens desta geração e a quem são semelhantes? São semelhantes aos meninos que, assentados nas praças, clamam uns aos outros e dizem: Tocamo-nos flauta e não dançastes; cantamo-vos lamentações e não chorastes. Porque veio João Batista que não comia pão nem bebia vinho e dizeis: Tem demônio; Veio o Filho do homem que come e bebe e dizeis: Eis ai um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e pecadores.” (Lc. 7:30-34)
Aqueles que estão debaixo da influência deste espírito farisaico estão sempre insatisfeitos na igreja, estão sempre amargurados, são os que se enchem de razão, mas para eles também há uma palavra de libertação da parte de Deus: “Arrependei-vos... Arrependei-vos.... Arrependei-vos...”
O espírito farisaico ama o legalismo. O espírito farisaico odeia a Graça de Jesus que liberta as vidas.
“O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça e paz e alegria no Espírito Santo” (Rm. 14:17) Nossa Justiça vem de Deus pelo Sangue de Jesus. “Sendo justificados pela Fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Rm. 5:1) Temos paz com Deus, porque Jesus nos reconciliou com o Pai. Por isto podemos ter paz com os homens. Aleluia, pois nossa vida cristã é gozo e alegria no Espírito Santo.
Enquanto estes espíritos malignos tentam atuar na igreja, o próprio Senhor envia Sua palavra profética para desmascará-los e libertar o Seu povo de toda a justiça própria. Enquanto estes espíritos procuram a difamação e a desestabilização da liderança espiritual que Deus instituiu na Sua Igreja, o próprio Senhor está dizendo um basta as suas ações demoníacas.
Com edições de Paulo Freire em 12/02/2014, Florianópolis

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