FAÇA O QUE DEUS LHE MANDA
Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras
e não somente pela fé.
Tiago
2.24
A Bíblia
fala sobre a justificação alcançada pela fé, na qual somos inocentados de todos
os atos ruins que tenhamos feito, sendo, a partir de então, considerados como
se nunca tivéssemos feito nada de errado. Só se chega a essa posição de
altíssimo privilégio pela fé. Não são as orações dos pais, nem as de qualquer
outra pessoa, que mudam a natureza de alguém, tampouco as boas obras
praticadas, e sim a fé em Jesus.
É verdade
que nenhum dos praticantes de boas obras, que as faz por iniciativa própria,
receberá algum agrado do Senhor. Já os que forem orientados por Deus a
realizarem algo e cumprirem tal ordem colherão a recompensa no último Dia. Na
verdade, até quem dá um copo de água fria a um dos pequeninos que creem no
Senhor terá galardão.
Primeiro,
vem a fé; depois, as obras que a aperfeiçoam.
Segundo Tiago, o irmão de Jesus, as obras que justificam o homem seguem a fé que lhe foi dada por Deus. Por isso, as obras que o Senhor nos inspira a executar levarão os seus praticantes a serem justificados diante do Altíssimo. O que apóstolo diz não cria nenhum atrito com o que Paulo falou a respeito da justificação feita pela fé. A fé coopera com as obras, e estas a justificam.
Segundo Tiago, o irmão de Jesus, as obras que justificam o homem seguem a fé que lhe foi dada por Deus. Por isso, as obras que o Senhor nos inspira a executar levarão os seus praticantes a serem justificados diante do Altíssimo. O que apóstolo diz não cria nenhum atrito com o que Paulo falou a respeito da justificação feita pela fé. A fé coopera com as obras, e estas a justificam.
Os
religiosos de quaisquer organizações eclesiásticas, cristãs ou não, que saem
pelo mundo fazendo o bem ao próximo, não conseguirão que tal atitude seja
aceita como as obras as quais justificam o homem, mencionadas por Tiago. No
aspecto humano, o que essas pessoas fazem é bom; porém, por não terem aceitado
a fé em Cristo, essas boas obras não têm valor em relação à vida eterna, ainda
que tenha sido despendido muito esforço para realizá-las.
No último
Dia, veremos muitas pessoas justificadas por obras semelhantes, pois já tinham
aceitado a fé em Jesus e executaram tais obras por direção e ordem divinas. Foi
o caso de Abraão – citado por Tiago (v. 23) –, o qual já havia crido no Senhor.
As obras dos que ainda não se converteram de nada lhes adiantará, por não terem
sido ordenadas pelo Altíssimo.
Jesus
falou de dois irmãos a quem o pai pediu que fizessem algo. O primeiro disse
não; mas, depois, arrependido, obedeceu. O segundo disse sim; porém, não
cumpriu o que prometera (Mt 21.28-31). Há muitos salvos que se decepcionarão
com o que lhes acontecerá no grande Dia, por não terem obedecido ao que lhes
foi mandado. É coisa muito séria desprezar uma ordem divina. No entanto, quem
der ouvidos a Deus receberá o seu galardão.
A
evangelização teria livrado milhões de pessoas, que já morreram, de estarem
aguardando o julgamento final, a fim de marcharem para o sofrimento eterno no
Inferno. Se a geração passada não cumpriu o que lhe foi ordenado, não temos
culpa; no entanto, não seremos tidos por inocentes se não pregarmos a toda
criatura em todo o mundo agora.
Em
Cristo, com amor,
R. R.
Soares
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